Apesar da época propícia, esta publicação infelizmente não fala sobre temas natalinos. Trata-se de um alerta a todos sobre algo muito comum no Facebook: o compartilhamento de mentiras sem o devido cuidado de analisar o que se está divulgando. Já havia lançado um avant première do gênero no texto “Redes Antissociais”, publicado aqui em julho de 2014.
Muitos dos meus leitores sabem que minha imagem foi amplamente divulgada em algumas postagens, com textos caluniosos e difamadores. Inicialmente, fiquei sabendo dessas movimentações por conta de amigos, vizinhos e familiares. Assim que alguém tomava conhecimento das postagens, de imediato fazia contato via inbox do Facebook, por telefone ou mesmo pessoalmente.
Duas pessoas, que nunca trocaram sequer uma palavra comigo durante toda a minha vida, foram os (ir)responsáveis por essa campanha vil e covarde. Como manda o figurino e alicerçado em meu instinto de autopreservação, fui procurar saber um pouco sobre elas utilizando o “São Google”. Os meus supostos desafetos, numa avaliação que nem precisava ser muito aprofundada, pareceram-me medíocres. Um deles aparentemente tem pretensões políticas e a outra “figuraça” se diz comerciante; tem até um blog muito do esquisito para mostrar seus dotes avantajados e produtos à venda.
Não é difícil chegar à conclusão de que precisam, ambos, de palanque para crescer e aparecer. Triste, para eles, que escolheram o antagonista errado. Para você que está lendo e que pode vir a sofrer ataques semelhantes de algum destemperado e/ou oportunista, vão aqui algumas dicas importantes:
1º) Imprima tudo o que puder a respeito e se dirija à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, que se localiza na Cidade da Polícia, Avenida Dom Hélder Câmara, 2066 – Benfica, Rio de Janeiro/RJ. Registre uma ocorrência! Se houver condenação, pelo menos algumas cestas básicas terão de ser pagas, e, consequentemente, sentirão alguma dor na parte mais sensível do corpo humano, que certamente é o bolso.
2º) Vá num Ofício de Notas – eu fui no 15º, no Shopping Downtown, Barra da Tijuca – e peça a confecção de uma ata notarial. Não é barato, mas trata-se de instrumento público através do qual o tabelião relata, de forma absolutamente objetiva, aquilo que vê e ouve. Assim, a ata notarial nada mais é do que certificação de determinado fato pelo tabelião fazendo prova plena. Para uma ação judicial, é prato feito.
3º) Contrate um bom advogado, entregue todo o material que possui e processe quem o caluniou, também, na esfera cível. O meu advogado é excelente, recomendo para quem precisar.
Agora, quanto às vaquinhas de presépio, informo estarrecido que centenas de compartilhamentos foram feitos dessas calúnias. As pessoas que clicaram naquele ícone, da mesma forma que as geradoras das publicações originais, desconhecem quem sou. Fui xingado de tudo quanto é nome, assim como meus antepassados, entes queridos, etc. Ameaças, veladas ou não, à minha vida também foram feitas aos borbotões.
Deu uma trabalheira danada, mas para cada um dos cidadãos que ajudou a espalhar as calúnias, fiz questão de enviar uma mensagem direta, em canal reservado, com os seguintes termos:
Olá. Vi que você compartilhou uma postagem onde minha imagem é veiculada, juntamente com injúrias. Não vim pedir sua consideração e nem sua amizade, e tampouco vou lhe incomodar com novas mensagens, mas gostaria apenas de apelar para o seu bom senso. A pessoa que fez a publicação original não me conhece. Ter apreço ou não por mim é direito de cada um, mas criticar alguém com conhecimento de causa deve ser obrigação de todo cidadão. Se tiver um tempinho – e quiser, claro! – faço um convite para visitar minha Home Page (http://www.mauroblanco.com.br/). Trata-se de uma oportunidade para que você possa me conhecer melhor e, aí então, agir com justiça. Da minha parte, estou tomando as providências cabíveis. Obrigado pela atenção.
Alguns chegaram a me responder e, num gesto de grandeza, até pediram desculpas. Publiquei essas manifestações em meu perfil no Facebook. A maioria das vaquinhas de presépio nada falou. Na verdade, ou não tiveram discernimento para entender o teor da mensagem, ou nem devem se lembrar mais do que eles mesmos compartilharam sem o menor escrúpulo.
A propósito, fiz denúncia ao próprio Facebook, utilizando as vias internas que eles fornecem, e eis a fantástica resposta dos escritórios do Mr. Zuckerberg: Agradecemos por nos informar sobre a foto que denunciou por assédio. No momento, ela não foi removida porque consideramos que não viola os Padrões da Comunidade do Facebook. Passou da hora, então, de rever esses tais padrões…
Fez bem em não deixar barato. Faz tempo que as redes sociais deixaram de ser terra de ninguém. Forte abraço!